2 de julho de 2017

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John Wick: Um Novo Dia para Matar

Pôster


Estiloso. Sem dúvida este é um adjetivo que pode ser perfeitamente atribuído a John Wick 2.
Continuações possuem a má fama de irem contra tudo aquilo que seu original propôs, isto é, utilizar da mesma fórmula e deixar a originalidade e criatividade de lado, geralmente resultando longas ruins concebidos somente visando o lucro comercial. No entanto, embora usufrua dos métodos de seu antecessor, o grande mérito de John Wick 2 está em saber apresentar mais do mesmo sem se tornar repetitivo, conseguindo ser, no conceito diversão, superior ao primeiro.
Com uma sequência inicial que já denota a atmosfera constante e frenética do filme, a mesma é vinculada ao anterior e ressalta a fama e reputação de John Wick no respectivo universo. Ainda atormentado por seu passado, tormento que impõe o teor dramático da trama, Wick se responsabiliza pelos aguardados, característicos e incansáveis segmentos insanos do entrecho que, mesmo beirando o impossível, realizam a façanha, consoante o próprio roteiro, de aparentarem ser mais realistas do que realmente estão sendo. Ou seja, o protagonista não é indestrutível, certas passagens fazem questão de ratificar sua vulnerabilidade emocional e física, ao mesmo tempo em que exaltam, sugestivamente, o gosto, apreço e anseio de John pelo serviço, além de elevarem seu senso e conhecimento de distintas artes marciais sem se perder num embolo de socos, chutes, empurrões e derrubes.
Pouco mais sangrento e violento que seu antecessor, a elegância predominante é salientada com cada golpe pensado e treinado, cada ação deslumbrada conforme o momento, com cada melodia condizentemente selecionada e até na iminente morte acercada por uma atmosfera requintada e provocativa. Ademais, o prezar das regras, da legislação, faz com que o quesito rebuscado se sobressaia, aspecto que corrobora com o ar da película que evoca outro período, quando a máfia era idealizada ao respeito, hierarquia e etiqueta. Simultaneamente, o longa introduz um caráter singular que enaltece o clássico mesclado ao moderno, fazendo com que diálogos de impacto enriquecidos pelo primoroso se sobressaiam, bem como refinados jogos de câmera que focam com clareza e lucidez nas cenas de ação. Aliás, o trabalho cinematográfico em questão não se preocupa com a origem e raízes do personagem como outros tropeçam ao fazer, da mesma maneira que sua confecção não permite com que singelos clichês recebam algum peso mediante o enredo.
Marcado pelo reencontro que frisou uma geração (Keanu Reeves e Laurence Fishburne) que dialoga com uma possível sutil referência ao revolucionário e antológico Matrix, o filme, perante a confirmação de uma terceira produção em desenvolvimento, termina de forma esplêndida e inesperada capaz de incitar o espectador a loucura conforme a espera até o próximo lançamento. 
John Wick 2, em suma, mantém a essência do primeiro que reinventa o gênero e faz jus aos grandes nomes que destacaram uma época e não peca na hora de entreter o público com muito frenesi e sofisticação. 
Matheus J. S.  10

John Wick: Um Novo Dia para Matar já surpreende de início focando na narrativa de um mafioso ao estilo “O Poderoso Chefão”, este que diz que tudo sobre John Wick não é lenda, além de mencionar um episódio da trajetória do notável assassino.
Se no primeiro longa a trama gira em torno de motivos pessoais, agora John retorna por questões relativas a um débito pendente. Novamente o apoio do Continental e suas ramificações e contatos serão essenciais paro o êxito da empreitada que agora não conta com o apoio de um amigo.
Enquanto que em outras sequências de mesmo gênero, recheados de tiros e pancadarias, a preocupação está em repetir a mesma fórmula de seus antecessores, John Wick 2 se sobressai dando ênfase ao suporte do protagonista. Outro ponto de destaque é a inclusão da cena que confirma e corrobora com a descrição feita pelo mafioso sobre o “Bicho Papão”. Ainda podemos destacar as sequências de ação que fizeram tanto sucesso no primeiro e estão de volta mantendo a qualidade com tiros eficientes e lutas recheadas de golpes eficazes.
Tudo que foi dito aqui é mais do que suficiente para fazer a alegria dos fãs do gênero, mas o terceiro filme já está em andamento e tem grandes possibilidades de fechar a trilogia com chave de ouro, logo que John aparentemente contará apenas consigo mesmo.
leonejs.  8

Desta vez John não está apenas perseguindo alguém a procura de vingança, mas também está sendo perseguido, não por uma pessoa e seus "capangas", e sim por vários assassinos. Um desses, já conhecido pelo protagonista, possui muitas semelhanças com o mesmo e provavelmente reaparecerá no terceiro título, e penso que será importante para este.
Por certos acontecimentos o longa possui mais ação (na visão de alguns) do que seu anterior, e por outros possa fazer com que o terceiro seja superior ao respectivo (neste ponto não sei se isto é algo bom).
Com um final surpreendente, este maravilhoso filme termina nos deixando com grande curiosidade sobre como será sua sequência, e fico em dúvida a respeito de qual dos dois é o melhor, já que estes possuem a mesma qualidade.
Murillo J. S.  9

Assista e Kontamine-se

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Ficha Técnica (Adoro Cinema):
Data de lançamento (Brasil): 16 de fevereiro de 2017 (2h 03min)
Direção: Chad Stahelski
Elenco: Keanu Reeves, Common, Laurence Fishburne…
Gênero: Ação
Nacionalidade: EUA

Avaliação:
IMDb: 7,7
Rotten: 89%
Metacritic: 75%
Filmow (média geral): 3,9
Adoro Cinema (usuários/adorocinema): 4,3/3,0
Kontaminantes (média): 9
Avaliação

5 comentários:

  1. Bicho Papão- Vamos ve se John Wick ta fodão nesse tambem kkk

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    1. Vc de novo, vlw pela presença... Pode ter certeza que John Wick continua implacável em sua jornada. Estamos ansiosos por sua opinião após assisti-lo, pois queremos ver se há concordância ou não com a divagação, pois este é o objetivo do blog: expor perspectivas distintas sobre assuntos deste universo tão vasto e "Kontaminante" do entretenimento. Obrigado de novo.
      Próximas divagações a sair:
      True Detective
      Big Little Lies
      Logan
      Entre outras...

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  2. O cara não decepciona nunca haha. Queria saber o que voces acham de idris elba, tem muita especulação sobre ele ser o novo james bond e tal...

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    1. Além do preconceito racial, provavelmente a maior dificuldade para Elba seria desvincular a imagem de Daniel Craig do personagem de James Bond, algo semelhante ao que acontece com Tobey Maguire (Homem-Aranha) e Hugh Jackman (Wolverine). Quanto à interpretação, ainda não acompanhamos o trabalho de Idris, mas o seu recente desempenho em A Torre Negra vem angariando elogios, enquanto a adaptação coleciona críticas negativas.

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  3. Interessante sobre esse preconceito racial, não sei porque o pessoal não quer um Bond negro... muito obrigado por ter respondido haha. flw

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