Próximo
ao término de A Milha Verde tornava-se necessário procurar algum novo título. A
ilha do tesouro foi um dos escolhidos, obra que eu estava em dívida por gostar
do gênero, mas precisava deixar mais um engatilhado na sequência e O Pistoleiro
foi o eleito, e é sobre este livro que vou divagar nas próximas linhas.
Inicialmente
irei relatar um pouco como cheguei a esta obra e isso me reme-te ao Matheus e
sua lista de livros a ler e comprar, e a saga A Torre Negra fazia parte desta.
Na época apenas guardei o nome e não fiz nenhuma ligação direta com o autor, o
qual ainda não conhecia seus títulos e apenas remeti ao gênero terror. Após a
leitura de It, tudo mudou em relação a Stephen King, este que passou a fazer
parte do círculo dos meus escritores em alto conceito, então entre uma obra e
outra, uma pesquisa aqui e outra ali, as informações esporádicas do Matheus e a
descoberta da adaptação cinematográfica do livro para 2017, meu interesse ficou
aguçado. Com uma legião de fãs, muita crítica positiva, influência de Tolkien e
um tempo de produção de aproximadamente quarenta anos, as expectativas de uma excelente
leitura épica transcorrida em vários mundos e linhas temporais estavam lá em
cima. Por falar em épico, é inevitável citar O Senhor dos Anéis e as Crônicas
de Gelo e Fogo, e para quem procura obras que satisfaçam o anseio voraz de
continuar viajando pelas terras médias além do nosso mundo, com certeza essa
saga é uma grande opção devido a sua grande repercussão nos meios que abrangem
o mundo dos livros.
Sinceramente
tenho receios do que as próximas linhas possam me proporcionar no futuro, digo
isto porque o nosso intuito não é fazer críticas negativas sobre um ou outro
assunto e muito menos construir inimizades com algum leitor desta singela
postagem. Ademais nosso foco é a troca de experiências, somar e repartir
referências e criar laços que possam nos levar a uma discussão sadia sobre
entretenimentos. Por outro lado, sinto certo alívio ao verificar os números
desse humilde blog, principalmente os comentários, por isto creio que o apedrejamento
não existirá. Não interprete isso como algo que me deixa satisfeito, mas com certeza
meu receio se comprova sem fundamento.
Sobre
O Pistoleiro, digo que quase não reconheci a autoria de Stephen King, a sua narrativa
instigante que na maioria dos livros que li anteriormente a este e ao término
de cada capítulo dos mesmos me deixavam surpreendido e ao início de um novo
onde o foco podia ser totalmente diferente, mas no mesmo nível, ou melhor, que
seu antecessor, com o passar da leitura tudo se encaixava perfeitamente sem
deixar nem uma aresta aparente, enriquecendo a leitura capítulo a capítulo.
Aparentemente esse contexto não se encaixa neste livro. O sobrenatural
fortemente presente nas obras de King é explorado em altas doses nessa trama,
tempo e espaço, vida e morte, bem e o mal são grandezas relativas imensuráveis.
Sem as sinopses, comentários e resenhas dessa leitura, provavelmente eu ficaria
perdido do começo ao fim.
Consegui
acompanhar a estória sem grandes problemas, mas não assimilei sua essência.
Como Roland em sua busca sem certeza do tempo que passou ou o espaço que
percorreu e apenas focado em seu objetivo, assim foi minha experiência durante
esta leitura. As mudanças de épocas e mundos de cada personagem que cruza o
caminho de Roland me deixaram sem um porto seguro para organizar as minhas
ideias, então elas se perderam durante o caminho. Não criei vínculos com os
personagens, nem mesmo com o protagonista e isso me incomoda, deixando-me com a
sensação de algo incompreendido. Talvez essa seja a intenção do autor, não
mostrar a trama em seu contexto geral e apenas ir revelando como um quebra cabeça
que só podemos ver sua verdadeira imagem após o encaixe da última peça, ou realmente
me perdi e tenho que voltar ao início para uma melhor e mais completa visão do
caminho, mas como trilhei um sétimo do percurso torço para que o que esteja a
minha frente enriqueça o que passou.
Elucidado
o meu ponto de vista mediante a experiência (ao menos tentei, fica a deixa para
os comentários) destaco o ponto onde Roland através de suas memórias nos narra
a sua passagem pelo rito pelo qual ele conquista o título de pistoleiro, pra
mim a melhor passagem do livro.
Reconheço
que King é um grande escritor e já conferi isso em outros dos seus títulos,
baseando-se nisso parto para o segundo volume desta saga com expectativas
dobradas e torcendo por uma arrebatação em êxtase, antes, porém, vou conferir o
Jogador N°1 que acabei de ver a sinopse na comunidade Estou Lendo no G+ e me
recordou um pouco a trilogia A Insígnia que gostei muito.
Até
a próxima!!!
leonejs
Leia e Kontamine-se
Comente
e Siga Nosso Blog
Ficha Técnica
Autor: Stephen King
Idioma: Inglês
País:
Estados Unidos
Gênero: Terror
Série: A Torre Negra
Editora: Donald M. Grant, Publisher
Lançamento: 10 de junho de 1982
Páginas: 224
Avaliação:
Goodreads: 3,9
Orelha de Livros: 4,0
Skoob: 4,0
Kontaminantes (leonejs):
6,0
Nenhum comentário:
Postar um comentário