28 de fevereiro de 2017

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O Pistoleiro (A Torre Negra)



Próximo ao término de A Milha Verde tornava-se necessário procurar algum novo título. A ilha do tesouro foi um dos escolhidos, obra que eu estava em dívida por gostar do gênero, mas precisava deixar mais um engatilhado na sequência e O Pistoleiro foi o eleito, e é sobre este livro que vou divagar nas próximas linhas.
Inicialmente irei relatar um pouco como cheguei a esta obra e isso me reme-te ao Matheus e sua lista de livros a ler e comprar, e a saga A Torre Negra fazia parte desta. Na época apenas guardei o nome e não fiz nenhuma ligação direta com o autor, o qual ainda não conhecia seus títulos e apenas remeti ao gênero terror. Após a leitura de It, tudo mudou em relação a Stephen King, este que passou a fazer parte do círculo dos meus escritores em alto conceito, então entre uma obra e outra, uma pesquisa aqui e outra ali, as informações esporádicas do Matheus e a descoberta da adaptação cinematográfica do livro para 2017, meu interesse ficou aguçado. Com uma legião de fãs, muita crítica positiva, influência de Tolkien e um tempo de produção de aproximadamente quarenta anos, as expectativas de uma excelente leitura épica transcorrida em vários mundos e linhas temporais estavam lá em cima. Por falar em épico, é inevitável citar O Senhor dos Anéis e as Crônicas de Gelo e Fogo, e para quem procura obras que satisfaçam o anseio voraz de continuar viajando pelas terras médias além do nosso mundo, com certeza essa saga é uma grande opção devido a sua grande repercussão nos meios que abrangem o mundo dos livros.
Sinceramente tenho receios do que as próximas linhas possam me proporcionar no futuro, digo isto porque o nosso intuito não é fazer críticas negativas sobre um ou outro assunto e muito menos construir inimizades com algum leitor desta singela postagem. Ademais nosso foco é a troca de experiências, somar e repartir referências e criar laços que possam nos levar a uma discussão sadia sobre entretenimentos. Por outro lado, sinto certo alívio ao verificar os números desse humilde blog, principalmente os comentários, por isto creio que o apedrejamento não existirá. Não interprete isso como algo que me deixa satisfeito, mas com certeza meu receio se comprova sem fundamento.
Sobre O Pistoleiro, digo que quase não reconheci a autoria de Stephen King, a sua narrativa instigante que na maioria dos livros que li anteriormente a este e ao término de cada capítulo dos mesmos me deixavam surpreendido e ao início de um novo onde o foco podia ser totalmente diferente, mas no mesmo nível, ou melhor, que seu antecessor, com o passar da leitura tudo se encaixava perfeitamente sem deixar nem uma aresta aparente, enriquecendo a leitura capítulo a capítulo. Aparentemente esse contexto não se encaixa neste livro. O sobrenatural fortemente presente nas obras de King é explorado em altas doses nessa trama, tempo e espaço, vida e morte, bem e o mal são grandezas relativas imensuráveis. Sem as sinopses, comentários e resenhas dessa leitura, provavelmente eu ficaria perdido do começo ao fim.
Consegui acompanhar a estória sem grandes problemas, mas não assimilei sua essência. Como Roland em sua busca sem certeza do tempo que passou ou o espaço que percorreu e apenas focado em seu objetivo, assim foi minha experiência durante esta leitura. As mudanças de épocas e mundos de cada personagem que cruza o caminho de Roland me deixaram sem um porto seguro para organizar as minhas ideias, então elas se perderam durante o caminho. Não criei vínculos com os personagens, nem mesmo com o protagonista e isso me incomoda, deixando-me com a sensação de algo incompreendido. Talvez essa seja a intenção do autor, não mostrar a trama em seu contexto geral e apenas ir revelando como um quebra cabeça que só podemos ver sua verdadeira imagem após o encaixe da última peça, ou realmente me perdi e tenho que voltar ao início para uma melhor e mais completa visão do caminho, mas como trilhei um sétimo do percurso torço para que o que esteja a minha frente enriqueça o que passou.
Elucidado o meu ponto de vista mediante a experiência (ao menos tentei, fica a deixa para os comentários) destaco o ponto onde Roland através de suas memórias nos narra a sua passagem pelo rito pelo qual ele conquista o título de pistoleiro, pra mim a melhor passagem do livro.
Reconheço que King é um grande escritor e já conferi isso em outros dos seus títulos, baseando-se nisso parto para o segundo volume desta saga com expectativas dobradas e torcendo por uma arrebatação em êxtase, antes, porém, vou conferir o Jogador N°1 que acabei de ver a sinopse na comunidade Estou Lendo no G+ e me recordou um pouco a trilogia A Insígnia que gostei muito.
Até a próxima!!!
leonejs


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Ficha Técnica
Autor: Stephen King
Idioma: Inglês
País: Estados Unidos
Gênero: Terror
Série: A Torre Negra
Editora: Donald M. Grant, Publisher
Lançamento: 10 de junho de 1982
Páginas: 224         


Avaliação:
Goodreads: 3,9
Orelha de Livros: 4,0
Skoob: 4,0
Kontaminantes (leonejs): 6,0

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