Quando se trata de continuações, imediatamente as conjecturas se formam em nossa mente, esse pequeno universo de
divagações. A principal pergunta que fazemos, creio eu, é se a continuação vai
ser tão boa quanto seu antecessor.
Cidade dos Últimos Dias não
deixa nada a desejar em relação a O Último Policial, toda narrativa de
investigação policial e questionamentos existenciais de Hank Palace estão
presentes nessa trama com o advento que agora estamos a menos de três meses
para a data prevista para o impacto de Maia. Um diferencial neste volume
talvez seja um humor que Hank mostra em determinados momentos, sútil mas
presente. Um exemplo deste seria quando ele explica para Houdine, seu parceiro
quase inseparável neste livro, sobre a Síndrome de Estocolmo. Este pequeno
detalhe mostra que ele está sofrendo mudanças internas pela tragédia iminente.
Desta vez Palace se envolve em um caso de desaparecimento, como no volume anterior fica a pergunta: por que investigar? Ele mesmo responde neste trecho: “(...) mas uma investigação como esta tem força própria, impele você para frente e a certa altura não é mais proveitoso questionar seus motivos para ser impelido (...)”. Em outro trecho ele ratifica o motivo: “(...) a civilização não passa de um monte de promessas, é só isso. Uma hipoteca, um voto de casamento, uma promessa de obedecer à lei, um juramento pela garantia de seu comprimento. E agora o mundo todo está desintegrando, todo mundo instável e cada promessa rompida é uma pedrinha atirada no lado rígido desta forma em ruínas (...)”. Assim se mostra o caráter de Palace, isso que o move a chegar as vias de fato do que ele mesmo se propõe a fazer.
Desta vez Palace se envolve em um caso de desaparecimento, como no volume anterior fica a pergunta: por que investigar? Ele mesmo responde neste trecho: “(...) mas uma investigação como esta tem força própria, impele você para frente e a certa altura não é mais proveitoso questionar seus motivos para ser impelido (...)”. Em outro trecho ele ratifica o motivo: “(...) a civilização não passa de um monte de promessas, é só isso. Uma hipoteca, um voto de casamento, uma promessa de obedecer à lei, um juramento pela garantia de seu comprimento. E agora o mundo todo está desintegrando, todo mundo instável e cada promessa rompida é uma pedrinha atirada no lado rígido desta forma em ruínas (...)”. Assim se mostra o caráter de Palace, isso que o move a chegar as vias de fato do que ele mesmo se propõe a fazer.
Li em outro blog certa crítica
sobre o primeiro volume dizendo que ficaram muitas coisas desconexas, discordo,
acho que é entendível que nestes dois primeiros volumes as tramas principais
são os casos, deixando para o último volume a contagem regressiva, as
possibilidades, o próprio comportamento de Hank e o desfecho completo da
trilogia, prometendo emoções e surpresas (assim espero). Por fim, esse segundo
volume alcança até certa superioridade em determinados momentos, sendo tão bom
quanto o primeiro, deixando-me ansioso para a leitura do último livro, Mundo
das Últimas Horas. Enquanto isso estou lendo It A Coisa de Sthephan King. Até a
próxima.
Ficha Técnica Resumida
Autor: Ben H. Winters
Idioma: Inglês
País: EUA
Série: O Último Policial
Gênero: Ficção, Policial, Ficção científica/Distopia
Lançamento: 2016
Páginas: 320
Fontes
Ficha técnica: Site da Rocco, Skoob
Imagens: Web
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