19 de novembro de 2016

Kontaminantes ☣ , Insurgente (livro) , Divergente , Livros em série ,

Insurgente (livro)


    Insurgente, um indivíduo ou grupo que possui uma opinião ou ideologia contrária a um poder vigente, tomando uma postura opositória ou rebelde perante o mesmo. Particularmente, o termo era usado para denominar a pessoa que apoiava a revolta contra o domínio inglês nos Estados Unidos da América no século XVIII.
                Esse é o titulo do segundo volume da trilogia, e sinceramente depois da pesquisa realizada, tenho que admitir que eu tinha uma concepção diferente deste termo, em suma valeu o aprendizado. Você já iniciou uma leitura apenas por causa do título? Se sim, saiba que eu também, por título, pela capa, pelas frases na contracapa e assim por diante, e, às vezes, o que encontro no interior destas não é bem o que imaginava. Veja o caso de Dragões de Éter, que o Matheus tem como uma das melhores sagas que leu, é a série que fez com que ele olhasse com outros olhos os escritores nacionais. Tem um título interessante, uma capa muito bonita, até com letra em alto-relevo e os personagens com nomes bem peculiares, mas onde estão os dragões, aqueles seres mitológicos que voam e soltam fogo pela boca? Não os encontrei no primeiro volume desta saga que de fato não terminei, talvez esteja subentendido, ou talvez seja uma referência que resultou certa “divergência” aqui em relação a gostos pessoais, logo que o Matheus ficou na minha orelha para iniciar esta leitura.
                Em Insurgente, encontramos uma Triz que não tem mais as bases do mundo que se preparava para se encaixar, perde seus familiares, alguns amigos e continua com o relacionamento que iniciou em Divergente. Indo a vários pontos da cidade, nos domínios das outras facções procurando por aliados, abrigo e uma forma de se organizar perante o cenário atual. Encontramos também um novo grupo que tem um papel indefinido na trama. Novamente como no primeiro volume, tenho a opinião de que os grupos podiam ter sido mais bem explorados, de uma forma mais profunda e contundente.
                Há momentos no enredo que o foco fica tanto no romance de Triz, que me questiono qual é mesmo o gênero do livro e a qual público se destina. O personagem de Quatro começa a perder as características do primeiro volume, dá a impressão que ele está se apagando ou no mínimo perdendo o brilho. Um personagem coadjuvante mais elaborado também faz falta, um daqueles que está sempre próximo ao casal e que traz um momento descontraído perante as diversidades que passam durante as tramas. Temos alguns que aparecem na estória e que dão a entender que vão desempenhar esse papel, mas se perdem no caminho.
                Finalizando, diante de novos conflitos, uma traição dolorosa, um relacionamento abalado e uma perspectiva de finalmente pertencer a algum lugar, que se estende a frente de Beatrice, semelhante ao término do  livro anterior, partimos para o terceiro volume desta saga, Convergente.
                Novamente me distraiu, quase convenceu, mas ainda não conquistou!
leonejs 6,0
               
  Entre no mundo das leituras e Kontamine-se!!!!             
       


Ficha Técnica Resumida

Autor (a): Veronica Roth
Idioma: Inglês
País: Estados Unidos
Gênero (s): Aventura; Distopia; Ficção científica; Ação
Série: Divergente
Arte de capa: Joel Tippie
Editora: Rocco
Lançamento: 13 de abril de 2013
Páginas: 511

Fontes

Ficha Técnica: Wikipédia
Imagens: Web

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