19 de novembro de 2016

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O Último Policial


   Será que somente aqui, ou também acontece com vocês, situações de época? Ou seja, às vezes você fica focado nos jogos, outras nas séries, depois nos filmes, nos livros e assim por diante, de acordo com seus entretenimentos favoritos. Hoje estamos centrados cada um em uma direção, o Matheus nos filmes, o Murillo nos jogos e eu nos livros. Tenho cinco séries e vários filmes para assistir, mas não estou conseguindo me separar dos livros. Acho que li uns onze consecutivamente e não estou contando os que parei pela metade, e hoje vou divagar um pouco sobre O Último Policial.
                Título este que foi uma indicação do Matheus, na verdade foi uma intimação, logo que eu estava lendo Divergente e ao lhe dar esta informação, imediatamente me questionou sobre o livro que tinha me indicado e passado a sinopse. Dois dias depois iniciei essa leitura. De antemão tenho que dizer que mediante as informações do Matheus eu já sabia que se tratava de algo com fundo apocalíptico. Futuros apocalípticos e distópicos são tanto causa como consequência para o fim ou mudança da humanidade, temas com guerras, epidemias, zumbis, fenômenos naturais ou astrofísicos são comuns nesse universo.
                Guerra Mundial Z, Resident Evil, Procura-se Um Amigo Para O Fim do Mundo, O Livro de Eli, A Estrada são alguns exemplos de filmes que tratam desse assunto. Maze Runner, Jogos Vorazes, Divergente, Insígnia são alguns dos representantes pelo lado dos livros. A série televisa The Walking Dead talvez seja a que mais esteja em evidência no momento, angariando vários fãs pelo mundo. Dentre os exemplos citados, é o único que ainda não assisti.
                Particularmente gosto do gênero, e antes de iniciar a leitura de O Último Policial, em minha mente já se formava inúmeros cenários.  O encontrado por mim é de uma investigação, com uma ou outra citação sobre o pandemônio vigente incluindo armas, drogas e outros. O ponto alto ou forte desta narrativa é que com este cenário o nosso personagem principal mantém sua rotina de trabalho exatamente como antes, enquanto outros profissionais deixam suas funções para aproveitar o tempo restante da maneira que lhes convém ou fazem seu trabalho de maneira inadequada, isso tanto no departamento policial como em outros. Mesmo não sendo um detetive excepcional ou de muita experiência, esse é o modo que ele enfrenta a tragédia iminente, trabalhando normalmente.
                 Quando se depara com mais um caso de suposto suicídio pré-fim-do-mundo, enquanto outros tratam de forma corriqueira e sem importância, ele não terá paz até que se prove com cem por cento de certeza os fatos. Desta maneira, todas as situações por ele analisadas levam a perguntas como, por que morrer ou não (suicidar-se), manter princípios civilizados ou não, tanto para sua própria vida como a dos outros a sua volta (vítimas, suspeitos, colegas de trabalho ou até mesmo o técnico de telefonia que deixou seu celular sem sinal)?
     Esses detalhes fazem que fiquemos colados em todos os personagens acompanhando seus dramas e esperando o desfecho da estória de cada um. Em suma, tudo se torna importante e interessante, uma boa trama que abre margem para dois volumes, onde o fim do mundo continua sendo o palco para muitas variantes.
leonejs 8,0



Ficha Técnica Resumida

Autor: Ben H. Winters
Idioma: Inglês
País: EUA
Série: O Último Policial
Gênero: Ficção, Policial, Ficção Científica/Distopia
Lançamento: 2015
Páginas: 320

Fontes

Ficha técnica: Site da Rocco, Skoob
Imagens: Web

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